terça-feira, 10 de março de 2009

O tempo passa, mas a caravana não para... Tic... Tac...

http://br.youtube.com/watch?v=SQ_8QjhhBbs

Roth 2 x 1 Grêmio, mais uma vez.
Havia cheiro de vitória no ar, sentimento de goleada que aumentava a cada parada para apresentar o ingresso durante a escolta. Nem a impossibilidade de comprar uma cerveja ou qualquer coisa líquida durante o trajeto (pelo caminho escolhido, como se a dedo, pelo critério de maior numero de lombas) tirava a alegria dos 3000 Gremistas naquela lua do domingo. Afinal, o que poderia estragar a festa? O adversário que toma sufoco da Ulbra, Novo Hamburgo e União não poderia ser. Fator local também não, era uma torcida de escanteio do outro lado. A arbitragem talvez? Não, o Simon estava em casa dessa vez.

Mas bastou a bola rolar para se perceber que tinha uma coisa errada. Apertem os cintos o técnico sumiu. Não, não sumiu. O adversário tinha dois técnicos, um oficial, de vermelho e outro à paisana conspirando contra o uniforme que vestia. Juntos, articularam o improvável, AQUELE time do inter encurralou o Grêmio em todos o primeiro tempo. Coube a Roth a terefa de acuar o Grêmio e abdicar do ataque (para isso foi treinado o 3-6-1). Só não teve sucesso porque Victor teve a mesma estrela de Mazaropi e Danrlei para Grenais. Mas até isso Roth conseguiu vencer no início do segundo tempo: Roth/inter 1×0 no Grêmio.

Por lapso ou simplesmente para debochar da torcida tricolor, Roth colocou Jonas em campo e deixou o Grêmio com cara de time por alguns minutos para mostrar que se fosse de sua vontade, o Grêmio ganharia o jogo com as mãos nas costas. A lógica então prevaleceu, o Grêmio dominou o inter, empatou no golaço de Alex Mineiro/Jonas e passeou em campo. A virada era questão de tempo. Até que Tite teve que tomar uma atitude: - “Pô Juarez! E o nosso trato?”. - “Calma Tite! Tava brincando contigo. Não vou te deixar na mão, olha só… Héééverton!”. Tira Jadilson, coloca mais um zagueiro e recua o time para mais uma vez proporcionar a vitória monocopa.

Tá certo que o inter não serve de parâmetro para disputa de Libertadores. Isso todo mundo sabe e não precisaria ser dito numa véspera de clássico para motivar o adversário. A não ser que a idéia era justamente essa, dentro do planejamento acima. O Juarez conseguiu, além de “perder” um Gre-nal que se provou em 20 minutos, ser o mais fácil dos últimos anos, se livrar do último foco que ainda poderia existir a favor de seu nome entre a torcida.

A pergunta agora é: A direção vai ouvir qual torcida? A monocopa que vê em Roth a esperança de mais um adiamento do Tri da Libertadores Gremista e por isso o ovaciona. Ou, a torcida do Grêmio que se não fosse “do Grêmio” já tinha largado para as cobras?

Tempo! Tic, tac, tic, tac, tic, tac…
by Cristian Bonatto...